Fechado, abafado, quente. É possível distinguir as palavras circularem por aquela cela claustrofóbica, quase sólidas, mas de uma solidez parada e entediante que sufoca , mais até que o calor daquela cela escaldante... Do que se trata afinal? O que diz esse conjunto de palavras desagregadas que jorram sobre mim? desinteressantes, desnecessárias, destilando um conhecimento impalpável e artificial, como esta inteligência que regurgita sobre mim essa teoria adulterada. Não ouço, pois meus ouvidos estão surdos para o que não me convém. Não vejo, pois as palavras circulantes são neblina embaralhada frente aos meus olhos. Não falo, pois não tenho o que repetir deste tema que desconheço tão propositadamente. Em breve, porém, a liberdade ansiada, espaço, ar, redistribuição espacial das cores, indistinção de sons múltiplos... uma liberdade finda, que começa para depois encerrar-me na mesma cela conhecida e repudiada, mas pelo menos liberdade.
<<Texto escrito em uma das incrivelmente produtivas aulas de Formação da Sociedae Brasileira, do professor Jawdat Abu-el-Haj (ou algo assim...eu deveria ir checar mas a preguiça é monstra que me consome!). Caramba, como eu fico inspirada em certas aulas!!! Minha revolta está quase Cazuziana! Enfim...antes que eu fale mais besteiras, melhor eu parar por aqui...um XERU!>>
Um comentário:
Gostei bastante desse aqui!!!! heehhehehehehe bju!!!!!
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