domingo, 22 de abril de 2007

PARADA

No meio do escuro, no meio do nada

Do nada

Nada
Nada

SENTIMENTAL
Quisera não ser, mas o sou
E só se é o que é

O que é

O que é


FINGINDO

A alegria que aparento é metade da tristeza que sinto

Essa tristeza rala e sem cor

Que dói sem marcar

Que me é sem me ser

ESTÈTICA

O acabamento perfeito para o que acabou

Para o que não foi

Para o que se foi

Porque se acabou

CONCRETUDE

Realidade acimentada


Para me enterrar

Para me lacrar

Para me vencer


SENSÌVEL

Por estas rimas pobres

Que corroem meus versos

Por meus segredos imersos

Por meu não disfarçar

LOUCURA

Que controla meus atos

Que traduz estes fatos

Que são certos ou não

Que são pensados ou não

PARADA

No meio do nada, no meio do chão

No meio da queda

Com medo do escuro

Na escuridão.

2 comentários:

Anônimo disse...

jen jen total!
hehehe
tirando o fato dela nao saber lidar com as palavras como vc!
inda bem neh?1?!
uhuhu
bzaaaaaaoo
x**

Anônimo disse...

muito louco...
profundo...
Gostei!!!
me dah um autógrafo???