domingo, 6 de janeiro de 2008

eu gosto de uvas


  • Eu gosto de uvas, de preferências as verdes e não tão azedinhas. Um amigo do meu pai vende uvas deliciosas, docinhas e sem sementes, são minhas favoritas sem a menor dúvida.
  • Eu gosto do meu quarto. Meu templo, meu esconderijo, meu escritório.
  • Eu prefiro colchões ortopédicos. Sempre achei incrivelmente confortável deitar sobre aqueles colchões que mais parecem uma tábua de madeira jogada sobre a armação da cama.
  • Eu assisto tv no quarto dos meus pais. Não sei por que, mas eu me sinto bem lá, principalmente quando estou sozinha. Vai ver é isso, quando eu estou sozinha estar no quarto deles me faz sentir mais próxima.
  • Eu danço descalça. Sempre que não tem ninguém em casa eu coloco um dos meus cds pra tocar e danço até não agüentar mais, sempre descalça. Já ganhei uns calos horrorosos por causa desse hábito.
  • Eu sou desastrada. Todo dia eu ganho um roxo novo. Como? Boa pergunta, mas raramente eu sei responder.
  • Eu gosto de gente! Sou apaixonada pelas pessoas.
  • Eu não consigo ficar parada. Acreditem, eu já tentei. Ficar parada me incomoda, me desconcentra, me irrita. Ficar parada é inquietante! Seria esse um paradoxo?
  • Eu gosto de comer. É uma das melhores coisas que existem, pena que engorde.
  • Ainda na lista das melhores coisas que existem eu incluiria dormir e falar, é meu TOP 3. Dormir, comer e falar, nesta ordem, são as coisas que eu mais gosto de fazer.
  • Amo meus amigos, da melhor maneira que eu consigo. Não sei se vocês já ouviram algo assim, de gostar da melhor maneira que se é capaz, mas eu acredito que é como acontece. Eu os amo e o faço da melhor maneira, mas sou apenas um ser humano cheio de limitações, certo?
  • Eu sou insegura. Por mais que tente parecer o contrário, e acho mesmo que pareço, eu sou. Eu tenho medo de tudo que esteja fora do meu controle. Sou insegura e covarde. E uma maníaca controladora!
  • Eu me auto-analiso o tempo inteiro e sobre tudo. Isto é uma auto-análise! Deve ser a síndrome da psicóloga frustrada.
  • Eu prefiro biscoito de morango a biscoito de chocolate.
  • Minha cor favorita atualmente é verde. Aquele verde mais normal de todos os verdes. Mas isso varia muito com a época da minha vida.
  • Eu tenho TPM! Nem que seja só pra servir de desculpa nos dias que o humor não está lá essas coisas.
  • Enjoei de vinho.
  • Odeio wisque.
  • Não fumo.
  • Eu quero plantar uma árvore. E vou, um dia!
  • Eu nunca termino os livros que eu começo. Já foram tantos que até perdi as contas.
  • Eu gosto de saltos finos.
  • Sou metódica porém um bagunceira nata. Será este outro paradoxo?
  • Eu sou ansiosa.
  • Posso ser histérica. Posso ser plácida.
  • Eu simulo. Eu disfarço. Eu minto. Eu finjo. Sempre o mínimo que eu puder.
  • Eu gosto de macarronada, meu prato preferido desde criança, principalmente a da minha mãe, com molho branco. Adoro!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

de vez em quando


De vez em quando bate uma vontade louca na gente de escrever tudo que vem na cabeça, sem filtro ou censura. Uma dessas vontades engraçadas que surgem de lugar nenhum e não tem sentido que seja. Vai ver é uma inspiração trazida pelo vento do leste, ou pelo menos assim diria minha amiga Tatá (que talvez vocês não conheçam - e eu só posso lamentar por vocês)! O fato é que, sabe-se lá o motivo, minha mente está fervilhando com aqueles pensamentos que jamais se conformam em permanecer só na cabeça. Eles anseiam loucamente por divulgação e ei-los aqui, em meu universo particular de asneiras. O interessante sempre é que na verdade não há nada a ser dito, pelo menos não de relevante, e, à medida que eu vou escrevendo a introdução do texto que levará aos assuntos sem nexo que antes fervilhavam loucamente em minha cabeça, os benditos assuntos simplesmente vão embora. E então fico eu aqui, olhando para a tela do monitor, pensando em como continuar enrolando esta introdução infinita...

O botão das janelas de MSN não param de piscar. De repente é por isso que eu não consigo dar continuidade ao meu texto, eu não consigo me concentrar desviando de instante em instante minha atenção para conversas paralelas. Ou vai ver eu não me concentro porque meus pensamentos já se voltaram pra outras coisas, um outro assunto, um projeto, uma dúvida, um anseio, um medo, um alguém...

De vez em quando bate uma vontade louca na gente de chorar. Chorar tudo que se sente, as mágoas as tristezas, as alegrias. Uma dessas vontades engraçadas que surgem de lugar nenhum e não tem sentido que seja. Vai ver é uma inspiração trazida pelo vento do leste, ou pelo menos assim diria minha amiga Tatá (todos deveriam conhecê-la, porque é uma das melhores pessoas que eu conheço e vou conhecer). O fato é que, sabe-se lá o motivo, essa melancolia incômoda assalta a gente e nos deixa assim, sem ânimo, sem graça. Tanto que minhas mãos já não percorrem o teclado com energia e pressa e minha mente só consegue procurar por uma forma original de despedir-me - forma que ainda não encontrei. Assim sendo despedir-me-ei dá forma mais tradicional que eu conheço: o bom e velho TCHAU, nem tão caloroso quanto eu gostaria que fosse, mas vocês me compreenderão.

Tchau e até a próxima
^^