sábado, 22 de dezembro de 2007

A espécie humana é dividida em duas categorias (que nós resolvemos chamar de sexos): masculino e feminino. Simples assim, certo? Não, nem tão simples. Essas duas classes distintas insistem em ser tão diferentes quanto são iguais, o que pode tornar qualquer teoria a respeito das mesmas um pouco confusa. Mesmo assim, baseada em observações e dados colhidos nos poucos anos que já me couberam viver, eu resolvi arriscar um breve estudo sobre estes seres tão paradoxais.

O que viria a unir, ou separar, os dois pólos do ser, o feminino e o masculino? Bem, ambos tem apetrechos básicos de ser humano, ou seja, cabeça (e os acessórios que acompanham), tronco, membros, e essas coisas que competem à área anatômica. Mas logo ai lembramos a primeira diferença: não existiria um certo... instrumento que não se assemelha entre homens e mulheres? Na verdade, eles receberam uma caixa inteira de ferramentas que foram feitas pra diferentes fins.

A nossa língua portuguesa é outra que por vezes junta e por outras diverge as criaturas machos das fêmeas, mas ai nós entramos no campo gramatical e isso pede mais explicações do que meu pouco humor permite fornecer, então vamos para os exemplos rápidos. Juntam: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, as criaturas. Divergem: materno e paterno, dama e cavalheiro. Além do mais, por que os plurais são sempre levados para o masculino? O machismo se reflete até mesmo no vocabulário!

Depois disso é possível recorrer aos estereótipos na hora de confirmar uma diferenciação. Por exemplo, os homens são fortes e as mulheres delicadas, os homens governam o mundo e as mulheres o decoram (viva o nosso senso de estilo), homem assiste ao futebol na tv e mulher assiste à novela, homens fazem sexo e mulheres fazem amor, homens não choram e mulheres não poderiam ser mais sentimentais, homens dirigem bem e mulheres são péssimas motoristas, eles são de Marte e elas são de Vênus, entre incontáveis outras baboseiras que em geral não passam de senso comum e preconceito.

Esse estudo tão superficial (e instantâneo) a respeito da relação entre os sexos só me leva a concluir que na verdade não há o diferente e o igual pré-estabelecido, isso só acontece por convenção do que alguém um dia disse. Homens e mulheres podem ser diferentes ou iguais dependendo da cultura, da vontade dos mesmos, dos tempos em que são comparados. Não cabe a mim ou a qualquer outro julgar o que é e o que deveria ser quando tratamos de coisas tão complexas quanto os seres humanos e essa divisão categórica que nós decidimos atribuir a eles.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Sobre o fim (parte 2)

Acabou! Se é que há fim para o que não tem começo. Acabou aquilo que nunca existiu. Acabou o desejo, a possibilidade, o futuro, o sonho. Acabou o fim que há muito se estendia. Acabou enfim! Por que só eu não vejo?Poque só eu não aceito? Por que eu ainda finjo, disfarço, simulo? Por que eu insisto? por que eu desisto? Por que meu querer é estático, paciente? Por que SIM? Por que NÃO?
Por que? Acabou!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Sobre o fim (parte 1)

Um dia tudo chega ao fim, as coisas, as idéias, os sentimentos, as pessoas, tudo. De que nos vale, no entanto, ater-nos a efemeridade do finito e deixar perder-se o tempo do que ainda é e não foi. O que há de tão hipnotizador no fim que acaba por nos atar tão firmemente às lembranças, que nos alimenta de esperanças vencidas e nos imobiliza no tempo?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007


Fechado, abafado, quente. É possível distinguir as palavras circularem por aquela cela claustrofóbica, quase sólidas, mas de uma solidez parada e entediante que sufoca , mais até que o calor daquela cela escaldante... Do que se trata afinal? O que diz esse conjunto de palavras desagregadas que jorram sobre mim? desinteressantes, desnecessárias, destilando um conhecimento impalpável e artificial, como esta inteligência que regurgita sobre mim essa teoria adulterada. Não ouço, pois meus ouvidos estão surdos para o que não me convém. Não vejo, pois as palavras circulantes são neblina embaralhada frente aos meus olhos. Não falo, pois não tenho o que repetir deste tema que desconheço tão propositadamente. Em breve, porém, a liberdade ansiada, espaço, ar, redistribuição espacial das cores, indistinção de sons múltiplos... uma liberdade finda, que começa para depois encerrar-me na mesma cela conhecida e repudiada, mas pelo menos liberdade.


<<Texto escrito em uma das incrivelmente produtivas aulas de Formação da Sociedae Brasileira, do professor Jawdat Abu-el-Haj (ou algo assim...eu deveria ir checar mas a preguiça é monstra que me consome!). Caramba, como eu fico inspirada em certas aulas!!! Minha revolta está quase Cazuziana! Enfim...antes que eu fale mais besteiras, melhor eu parar por aqui...um XERU!>>

domingo, 2 de dezembro de 2007

que valha a pena


Se um dia você largar tudo o que tem por uma oportunidade que te surge agora, nova e vibrante, eu só espero que valha a pena. Se tudo que você ganhar superar aquilo que você perdeu, pelo menos valerá a pena.

Se você magoa alguém, mas está mais feliz do que jamais esteve e sua felicidade é exatamente o que importa mais, se console no fato de que vale a pena.

Se você sabe que vale a pena não deixe que o medo te impeça de agir, nem o medo de abrir mão de algo nem de perder o que já tem e nem mesmo o medo de machucar os outros, Para que não haja arrependimentos. Eu só espero que no fim valha a pena!