
A noite caiu como um véu enegrecido sobre a cidade. Era curioso, como tudo parecia deserto e sombrio,mesmo não sendo ainda tão tarde. Ela desceu do ônibus a uma distância curta de casa e percorreu com um pouco de pressa o caminho que a separava do portão, detestava caminhar por aquela rua vazia, sentia olhos perfurando-lhe o corpo e calafrios lhe percorriam a espinha, mas não havia nada ali, não havia ninguém. Ela abriu o portão e entrou em casa, largou-se na cama e esperouque o ritmo cardíaco desacelerasse, tudo parecia tão calmo ali e mesmo assim seu coração ainda batia freneticamente. Os cabelos em sua nuca arrepiaram com o som do portao sendo forçado. algo estava para acontecer e ela sentira, estivera com aquela sensação o dia inteiro. Agora não havia mais nada a fazer. Trancou a porta do quarto e esperou, sentindo o coração colidir contra o peito.
As nove da noite, ele a viu descer do ônibus e percorrer o caminho até o portão de casa, sabia de cor cada movimento que ela faria, tantas vezes já estivera ali observando-a, analisando-a e, principalmente, desejando-a. Se escondera naquele beco entre o mercado e uma construção abandonada todas as noites desde que a vira ali pela primeira vez, mas esta seria a última noite, ele não podia mais esperar. Quando ela entrou em casa ele refez seus passos até o portão, achou poder sentir o perfume dela por todo o caminho. Ele forçou o portão insistentemente até que a frágil fechadura cedesse, ele sabia que cederia, já analisara aquele portão antes. a entrada se escancarava convidativamente para ele agora, seu coração acelerado de excitação. ela estava no quarto, ele podia ouvir o ruído de sua respiração por trás da porta, o último impecilho para ter o que desejava. Ele alcançou a maçaneta e girou-a, estava trancada. Ele forçou a porta até que esta abrisse .
Ela nunca gostara da idéia de manter aquilo em casa, ouvira diversas vezes sobre os riscos que poderia trazer, mas seupai insistira, na manhã seguinte a mudança ele a entregou e disse que a escondesse por perto. E lá estava ela, entre o colchão e a estrutura da cama. ela sentiu o frio metálico ao toque de seus dedos, encostou-se na parede contra a porta e esperou. Ele empurrou a porta com violência um segundo antes do disparo, o som cortando o denso silêncio. Ele sentiu o sangue aflorar-lhe na boca e escorrer por seu peito, aquela noite seria a última. Logo só haveria uma pulsação naquele quarto, ainda acelerada, não havia mais nada a fazer.
As nove da noite, ele a viu descer do ônibus e percorrer o caminho até o portão de casa, sabia de cor cada movimento que ela faria, tantas vezes já estivera ali observando-a, analisando-a e, principalmente, desejando-a. Se escondera naquele beco entre o mercado e uma construção abandonada todas as noites desde que a vira ali pela primeira vez, mas esta seria a última noite, ele não podia mais esperar. Quando ela entrou em casa ele refez seus passos até o portão, achou poder sentir o perfume dela por todo o caminho. Ele forçou o portão insistentemente até que a frágil fechadura cedesse, ele sabia que cederia, já analisara aquele portão antes. a entrada se escancarava convidativamente para ele agora, seu coração acelerado de excitação. ela estava no quarto, ele podia ouvir o ruído de sua respiração por trás da porta, o último impecilho para ter o que desejava. Ele alcançou a maçaneta e girou-a, estava trancada. Ele forçou a porta até que esta abrisse .
Ela nunca gostara da idéia de manter aquilo em casa, ouvira diversas vezes sobre os riscos que poderia trazer, mas seupai insistira, na manhã seguinte a mudança ele a entregou e disse que a escondesse por perto. E lá estava ela, entre o colchão e a estrutura da cama. ela sentiu o frio metálico ao toque de seus dedos, encostou-se na parede contra a porta e esperou. Ele empurrou a porta com violência um segundo antes do disparo, o som cortando o denso silêncio. Ele sentiu o sangue aflorar-lhe na boca e escorrer por seu peito, aquela noite seria a última. Logo só haveria uma pulsação naquele quarto, ainda acelerada, não havia mais nada a fazer.