
sábado, 22 de dezembro de 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007
Sobre o fim (parte 2)
Por que? Acabou!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Sobre o fim (parte 1)
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

domingo, 2 de dezembro de 2007
que valha a pena

Se você magoa alguém, mas está mais feliz do que jamais esteve e sua felicidade é exatamente o que importa mais, se console no fato de que vale a pena.
Se você sabe que vale a pena não deixe que o medo te impeça de agir, nem o medo de abrir mão de algo nem de perder o que já tem e nem mesmo o medo de machucar os outros, Para que não haja arrependimentos. Eu só espero que no fim valha a pena!
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Última noite

As nove da noite, ele a viu descer do ônibus e percorrer o caminho até o portão de casa, sabia de cor cada movimento que ela faria, tantas vezes já estivera ali observando-a, analisando-a e, principalmente, desejando-a. Se escondera naquele beco entre o mercado e uma construção abandonada todas as noites desde que a vira ali pela primeira vez, mas esta seria a última noite, ele não podia mais esperar. Quando ela entrou em casa ele refez seus passos até o portão, achou poder sentir o perfume dela por todo o caminho. Ele forçou o portão insistentemente até que a frágil fechadura cedesse, ele sabia que cederia, já analisara aquele portão antes. a entrada se escancarava convidativamente para ele agora, seu coração acelerado de excitação. ela estava no quarto, ele podia ouvir o ruído de sua respiração por trás da porta, o último impecilho para ter o que desejava. Ele alcançou a maçaneta e girou-a, estava trancada. Ele forçou a porta até que esta abrisse .
Ela nunca gostara da idéia de manter aquilo em casa, ouvira diversas vezes sobre os riscos que poderia trazer, mas seupai insistira, na manhã seguinte a mudança ele a entregou e disse que a escondesse por perto. E lá estava ela, entre o colchão e a estrutura da cama. ela sentiu o frio metálico ao toque de seus dedos, encostou-se na parede contra a porta e esperou. Ele empurrou a porta com violência um segundo antes do disparo, o som cortando o denso silêncio. Ele sentiu o sangue aflorar-lhe na boca e escorrer por seu peito, aquela noite seria a última. Logo só haveria uma pulsação naquele quarto, ainda acelerada, não havia mais nada a fazer.
domingo, 28 de outubro de 2007
A quem interessar possa

quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Dor

Navalha encravada na carne dormente
do frio metálico que amortece a ferida
SANGRANDO
O calor rubro escorrendo em meu peito
refazendo o caminho que a lâmina abriu
VIOLENTA
Toda a fúria e revolta que eu te causei
descontada em um único golpe certo
FATAL
Essa história que começou errado
e por medo do fim nós fizemos durar tanto
TEMPO
Perdido em lembranças sufocantes de ilusão
figuras sem foco dançando em minha mente
CERRANDO
Meus olhos que não mais se abrirão
Já não sinto
Nem mesmo dor
Nem mesmo por ti
terça-feira, 31 de julho de 2007
Fábula

Era uma vez, há muitos anos, em uma dessas florestas de que já não se tem notícia, uma comunidade de sapos que habitava um dos lagos da região. Eram sapos muito simples em sua desordenada atividade de sobreviver. mas, um dia, um desses sapos, muito jovem e também ganancioso, decidiu ir-se dali, morar na capital.
E foi com uma pequena trouxa nas costas, coragem e nada mais. Na cidade estudou e aprendeu também as malandragens necessárias para vencer na vida, mas ali, entre tantos sapos malandros e com a gigantesca cidade a podar-lhe os sonhos, ele não poderia ser importante. Resolveu voltar para a floresta e, ao chegar no lago, foi recebido com grande alvoroço por ter estado na capital, onde, dizem, os sapos devoram-se uns aos outros. Foi entao que este sapo, agora cheio de astúcia, viu sua oportunidade junto àqueles sapos ignorantes:
Meus queridos companheiros sapos, na cidade eu aprendi muitas coisas e descobri que um líder é essencial para que nos desenvolvamos, por isso voltei. Agora que sou um sapo instruído, serei seu líder e trarei o progresso para nossa comunidade.
Os sapos, ingênuos, aceitaram sem contestar, saudaram-no até. O desenvolvimento veio de fato. O lago virou capital, surgiu a divisão do trabalho, depois a divisão de classes, e o novo líder de tudo se favorecia. Porém, um dia, morreu o grande líder sem deixar sucessor e sem ensinar a ninguém as artes da malandragem. Quanto aos pobres sapos do pequeno lago na escondida floresta, acabaram por devorarem-se uns aos outros na ganância e ignorância do poder.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Pride and Prejudice

Orgulho e Preconceito, o livro não o filme, foi escrito por Jane Austen e publicado em 1913 tendo sido recusado pelos editores anos antes. Particularmente, eu não me surpreendi muito ao tomar conhecimento de tal fato. Quer dizer, o livro não é mesmo essas coisas todas... mesmo naquela época as pessoas acharam isso. No entanto, um pouco antes de Orgulho e Preconceito ser publicado, Jane conseguiu emplacar outro romance (que eu como péssima pessoa que sou esqueci o nome e não vou procurar de novo) o que provavelmente abriu as portas para o anteriormente-recusado-atual-clássico da literatura inglesa. Mas é claro que gostar ou não do livro é absolutamente pessoal.
Motivos pessoais que possivelmente me levaram a não gostar de Orgulho e Preconceito de Jane Austen:
- Apesar da mensagem ser universal e eterna (blábláblá), a roupagem está por demais ultrapassada para que as devidas adaptações temporais sejam feitas facilmente - afinal, 1913! Faz quase um século!!!!!
- Eu nunca gosto dos "mocinhos(as)", mas eu gosto de não gostar deles e, principalmente, eu gosto de não gostar deles pelos motivos certos! Já neste livro eu realmente gosto do mocinho (Mr. Darcy) e, embora eu não goste da mocinha (Elizabeth) , isso se deve ao fato dela ser muito, bem... "defeituosa" e não por ser perfeita demais (como é de costume)
- O livro é um tanto quanto... parado! Lento! - o bastante pra minha mãe desistir de ler no capítulo 15 (são 61!)
- Eu sempre confundo Orgulho e Preconceito com Crime e Castigo (do Dostoievski) - eu não consigo nem lembrar o nome do livro direito....
- Eu sou incrivelmente chata e difícil de agradar - motivo principal!!!
De qualquer forma, o livro é, como eu disse antes, um clássico da literatura inglesa e vale a pena lê-lo, mesmo que seja só para tirar as próprias conclusões a respeito.
NOTA: A família Bennet (pai,mãe e cinco filhas em idade de casar) mora em uma cidadezinha da Inglaterra. Uma grande propriedade do condado/cidadezinha é comprada por um jovem muito rico que para lá se mudo com suas irmãs e seu amigo ainda mais rico que ele.
Filhas em idade de casar + jovens vizinhos muito ricos... entenderam?!?
ROMANCE ROMANTICO
P.S.: agradeço a minha amiga Lana por ter me emprestado o livro e me possibilitado ingressar na carreira de crítica literária - apesar de eu tê-lo feito de forma tao incrivelmente desastrosa!
terça-feira, 19 de junho de 2007
Dilacerada

Ela jamais imaginara que ele seria capaz de algo tão sórdido. Quando confiou a ele seus segredos, quando permitiu que ele entrasse em sua vida e tomasse parte de cada aspecto dela, ela jamais imaginara que poderia ser traída de tal forma, de maneira tão violenta e aterradora. Mas agora era tarde demais para pensar nisso, era tarde demais para qualquer coisa, aquilo logo chegaria ao fim. Ela já exaurira todas as suas forças tentando dominá-lo, mas ele tinha o dobro de sua determinação. Já extinguira sua voz gritando por ajuda, mas não havia ninguém que pudesse socorrê-la. Já esgotara todas as suas lágrimas, mas elas se foram junto com a esperança. Ela, por fim, perdera a necessidade de manter-se viva, pois seria como manter viva aquela experiência e essa era uma dor que ela não tinha a intenção de carregar.
Ele terminara, estava satisfeito com o que fizera e apenas deu as costas e se foi. Partiu tão silencioso como quando entrara, invadindo sua casa e seu corpo. Violentado. Marcado. A prova tátil do que acontecera. Sua alma dilacerada. Ela sabia o que fazer.
Na manhã seguinte a mãe da garota entrou em casa. A porta estava destrancada apesar dela lhe ter dito para mantê-la trancada sempre. Uma precaução necessária em uma época tão violenta. Chamou pela filha mas não obteve resposta, começava a ficar preocupada já que não conseguia entrar em contato com ela desde a noite anterior. Subiu as escadas, abriu a porta do quarto da garota. Nada lá também. Foi quando reparou em algo próximo a porta do banheiro, algo que ela não podia reconhecer, algo que ela não queria reconhecer.
Lentamente o liquido vermelho se espalhava em uma mancha informe sobre o piso branco, tão forte, tão vivo, atravessando àquela porta que separava agora uma mãe do corpo inerte de sua filha, suas almas dilaceradas.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
E.T.C. -- hauhauhauhauhauhuahuahuah
Capítulo um
Boas Vindas
1.1
Era Domingo, cinco de Fevereiro de 2006, dia de desembarque na Escola Tino Calinare. Havia um mar de carros estacionados na frente do colégio de onde desciam os alunos com suas malas carregadas para pelo menos uma semana letiva de batalha, porque é isso que a Tino Calinare é, um campo de batalha com seus exércitos rivais. Estes exércitos começavam a se reunir no pátio frontal esperando o já conhecido discurso da coordenadora, Mirian, a mulher de ferro!
- Bom dia alunos! Vocês estão chegando para mais um ano letivo neste que é o melhor colégio do país. Primeiramente eu tenho alguns avisos para os alunos do fundamental (...), quanto aos alunos do primeiro ano (...). E, finalmente, os alunos do segundo e do terceiro ano! Eu só tenho a dizer que espero de vocês um comportamento melhor que o apresentado nos últimos anos (...). Desta vez eu serei a responsável direta pela disciplina e estou certa de poder contar com a colaboração de vocês, caso contrario haverá conseqüências (...). Vocês estão recebendo o livro de regras, o qual devem consultar antes de iniciarem mais uma revolução. Os alunos novatos devem me acompanhar ate a coordenação, os demais devem ir para os dormitórios.
Eu sinto muito pelas inúmeras reticências, mas elas foram imprescindíveis para evitar a fadiga e também para que não perdêssemos tempo com o desnecessário. Talvez fosse conveniente, antes que eu prossiga com esta história, que você passasse por um curso básico de iniciação à vida social do colégio, mas isso nos faria perder muito tempo, por isso resumirei em algumas linhas.
Tino Calinare – socialmente falando
Na Escola Tino Calinare, existem pessoas de todos os tipos, imagináveis ou não, mas é possível classificá-las em dois principais: os ricos e os muito ricos. Os alunos do ETC são filhos das maiores fortunas do país, todos eles, pois o colégio não é do tipo que incentiva caridade. Outra divisão superficialmente visível está entre veteranos e novatos, os descolados e os socialmente deslocados. Mas este ano não havia muitos novatos nem os diferentes grupos poderiam se dar o luxo de sobreviver isoladamente. A diretora e proprietária do colégio, Ilza Calinare, assumiu neste ano de 2006 uma função meramente figurativa, cedendo poder quase irrestrito a sua filha, a coordenadora Mirian Calinare, o que significa uma mudança catastrófica nos padrões disciplinares da instituição. Voltando à classificação dos alunos em tribos distintas optei por dividi-los da seguinte forma:
· As equipes de kart
· O grupo de dança
· O jornal
· O clube de química
· As patys
· A equipe de teatro
Estes grupos, no entanto, não são homogêneos, podendo apresentar divergências e ramificações internas, o que dificulta o entendimento das relações sociais entre as muito mais de quatro paredes da ETC.
(continua)
domingo, 22 de abril de 2007
PARADA
No meio do escuro, no meio do nada
Do nada
Nada
E só se é o que é
O que é
O que é
FINGINDO
A alegria que aparento é metade da tristeza que sinto
Essa tristeza rala e sem cor
Que dói sem marcar
Que me é sem me ser
ESTÈTICA
O acabamento perfeito para o que acabou
Para o que não foi
Para o que se foi
Porque se acabou
CONCRETUDE
Realidade acimentada
Para me enterrar
Para me lacrar
Para me vencer
SENSÌVEL
Por estas rimas pobres
Que corroem meus versos
Por meus segredos imersos
Por meu não disfarçar
LOUCURA
Que controla meus atos
Que traduz estes fatos
Que são certos ou não
Que são pensados ou não
PARADA
No meio do nada, no meio do chão
No meio da queda
Com medo do escuro
Na escuridão.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Nada

Na solidão de um quarto escuro vive uma garotinha e ela, coitadinha, chora e nem sabe porque. Ela tinha um amigo, talvez dois ou dez, quem se importa? Eles foram embora e ela ficou na escuridão. Os pais dela estão lá fora e também o seu irmão, mas de que serve se ela está aqui dentro? Só... Por que só se há tanta gente por aí? Escuro... Por que na escuridão se pode acender as luzes? Na escuridão de um quarto só vive uma garotinha e ela está muito cansada para acender as luzes, cansada de nada. E ela está muito cansada para sair e ver as pessoas, cansada do nada. O nada cansa muito a gente, assim do nada, de repente. Basta ficar sem fazer nada! Daí bate uma dor no peito, ou vai ver que é um vazio e é por isso que ela chora. Ela nem quer ficar sozinha e nem tem gosto pelo escuro, mas ela acha que, quem sabe, alguém se importa e vem aqui abrir a porta, então espera. Na solidão de um quarto escuro morre uma garotinha e no enterro dela, coitadinha, tinha gente pra danar. Tanta gente chorando e ela morreu de esperar. Mas disso ninguém sabe, porque a tristeza dela ninguem viu, quando num quarto escuro qualquer o coraçao dela, de tão sozinho, se partiu, etudo porque ela estava de olhos fechados. Isso mesmo,aquele quarto nao tinha porta nem parede ou teto, e se aquela garotinha quisesse ela podia até ver o Sol, mas a coitadinha estava muito cansada, cansada do nada. Esse nada danado faz isso com a gente, assim, por nada, de repente!
**texto antigo... da fase suicida (brincando pessoas...calma!), da época que eu escrevia pra descarregar a pena que eu tinha de mim mesmo...credo...isso faz mal!eu particularmente nao me orgulho muito desse texto nao...só serve se você souber a entonaçao certa para lê-lo e às vezes eu acho q eu sou a única que sabe ( e isso só porque fui eu quem escreveu e nada mais)...mas enfim, fica ele ai pq a melancolia é necessaria as vezes...
=*
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Metalinguístico

inspiração sf. 1. Ato de inspirar(-se) ou de ser inspirado. 2. Ato de inspirar[introduzir o ar nos pulmões]. 3. Qualquer estímulo ao pensamento ou à atividade criadora. 4. entusiasmo poético; estro[sinônimo de inspiração].
*verbete extraído do miniAurélio século XXI, pequenino dicionário semi-inútil que sempre me deixa na mão e que, segundo um memorável professor de português que eu tive, nao serve senão para adubo de plantas e funções afins.
Voltando à inspiraçao...que coisinha mais dificil de ter, conseguir, achar, produzir ou seja lá que verbo se adeque a ela. Quanto mais você precisa, menos você tem. Eis portanto o dilema dos autores de blog, e dos autores do que quer que seja, como escrever com frequência e competência algo que entretenha e agrade a vocês leitores? Tarefinha ingrata essa, apesar da infinidade de temas passiveis de abordagem. Às vezes as palavras simplesmente não ajudam, nada sai destas mentes insanas que um dia aventuraram-se na vida blogueira.
Além da falta de inspiraçao, eu particularmente não posso deixar de culpar a preguiça, este meu velho habito de evitar a fadiga quase a todo custo ( mas nunca tanto quanto algumas pessoas que eu conheço), que mil vezes me fez desistir de textos promissores mesmo antes de começa-los.
Enfim, tamanha introduçao foi só para não lançar assim a seco meu pedido de desculpas pela pouca dedicação que eu tenho demonstrado por este pequenino blog. O bom foi que, utilizando-me de artificios metalinguisticos, eu consegui, em plena crise de criatividade, escrever um texto de proporções razoáveis. Não que ele (este texto) vá acrescentar nada de significativo na vida de vocês, não que ele seja interessante, divertido, instrutivo ou mesmo considerável, mas vai servir pra mudar a data da última postagem... essa data longínqua já estava me dando nos nervos.
domingo, 1 de abril de 2007
A melhor Páscoa do mundo!

Se você é o triste portador de alguma espécie de doença que o impossibilita de comer chocolate... Eu sinto muito, rezarei pela sua alma e que você alcance a felicidade por outros meios que não o gastronômico. Se você não gosta de chocolate... Eu sinto muito, deve ser difícil suportar toda a pressão que existe a respeito do consumo de tal iguaria. Se você ainda não comprou o chocolate para esta Páscoa... não precisa se apressar, há chocolate para vender e vender (dar, jamais) até domingo e depois.
É uma pena porém, que a Páscoa, assim como o Natal e tantas outras datas comemorativas, tenha se transformado em um mero pretexto para uma alavancada nas vendas, uma caçada pelo lucro. Triste saber que, para a maioria das crianças que esperneia ate conseguir ter em mãos um desses artigos deliciosos e caros, a Páscoa não passa de uma oportunidade de esbaldar-se em chocolate não tendo nenhum significado particularmente superior. Mas, vivendo na era do capitalismo reinante, quem poderia mudar tal realidade?
Só resta a esta autora desejar a todos uma feliz Páscoa!
sexta-feira, 23 de março de 2007
Calorzinho gostoso
Eu cá com meus botões andei teorizando a respeito desta mudança abominável nos padrões meteorológicos de nossa cidade e cheguei à conclusão que é tudo culpa nossa. É claro, culpa nossa! Toda aquela história de efeito estufa, aquecimento global e faça sua parte tem, certamente, alguma relação com nossa situação. Os fortalezenses devem ser as pessoas menos apegadas à camada de ozônio existentes no planeta. Nada diz, porém, que eu não esteja equivocada em minha afirmação anterior, nós podemos simplesmente estar entrando em processo apocalíptico e Fortaleza será a primeira cidade tragada na destruição. Nós já estamos mesmo ardendo em fogo! Ou talvez, quem sabe, isso é um prenuncio da onda gigantesca que vem por ai, ondas gigantes tem sempre a ver com mudanças climáticas... Ou será que elas tem a ver com catástrofes geográficas? Mudanças climáticas são catástrofes geográficas? Geográfico ou não, que calor catastrófico!
Pra quem ainda não reparou, até mesmo os aparelhos de ar condicionado vem se rebelando diante de tamanha quentura, os da nossa querida universidade federal pelo menos estão há muito anunciando o estouro de uma greve geral! Nem eles, os aparelhos de ar, querem estar ligados neste clima. Bom mesmo seria se nós pudéssemos curtir esse sol deitados em uma rede na varandinha ventilada de casa, ou nos bronzeando na areia da praia, tomando uma aguinha de coco gelada e exibindo o caríssimo óculos de sol comprado especialmente pra nos proteger desse gigantão celeste. Ai sim a gente ia dizer: “êta que calor! Mas um calorzinho gostoso!”
quarta-feira, 21 de março de 2007
Banho a luz de "velas"

Sim, eles também fazem esse tipo de coisa por nós, pelo menos a minha avó (mãe do meu pai) fez. No final do ano passado ela se tornou a mais nova proprietária de um lote de terra em Horizonte (se você não sabe onde é...eu sou solidária a você) onde, diz ela, a onda gigante tiradora de sono das mães de família não chegará! Até ai tudo bem, eu ficarei extremamente grata se graças a esta aquisição eu estiver viva apos o desastre, mas não foi ai que parou a historia, meu pai se empolgou tanto com a compra deste terreno que resolveu construir a casa o mais rápido possível. Contratou um pedreiro e usando seus super poderes levantou a casa em tempo recorde (eu tô falando serio, as vezes meu pai me assusta!), já contamos com energia elétrica, água encanada, uma cozinha com aparatos tecnologicos de ponta e ate uma cama só pra mim (porque eu sou uma neta privilegiada). Apesar de tudo isso a casa ainda não esta concluída, somente 2 dos 4 banheiros estão prontos pra banho, sendo que, em um deles, ainda nao foi feita a instalaçao eletrica.
Imagine entao, caro leitor, uma casa super lotada (mais precisamente com 28 avós, pais, tios e primos) naquela hora maligna em que bate em todos a estranha necessidade de tomar banho. Isto aconteceu em minha ultima visita ao sitio dos Nogueira, mas eu, que não sou uma pessoa muito paciente, resolvi nao esperar uma vaga no super concorrido banheiro iluminavel. Peguei minhas tralhinhas de banho, minha toalha e minha mãe (pra vigiar o banheiro q tambem nao tem porta) e rumei em direçao a opçao menos aconselhavel para meu objetivo. Ao perceber o fracasso que seria minha empreitada no banheiro das trevas minha querida avó entra em casa e de lá sai com um troço nas mãos... um troço porque no primeiro momento eu realmente nao reconheci o que diabos era aquilo, mas tratava-se nada mais nada menos que de uma lamparina, uma lamparina a gás! Minha vó tem um museu em casa, eu tenho certeza disso agora! E ela me fez mesmo tomar banho com aquela coisinha jurassica acesa no pé da porta inexistente do banheiro, com aquele cheiro horrivel de gas quase me sufocando la dentro... tirando a parte que eu merecia outro banho pra tirar aquela sensaçao de pessoa inflamavel do corpo tudo correu bem e eu nao precisei enfrentar fila nenhuma pra tomar meu banhinho.
Aiai... por isso que eu amo meus avós!!!!
segunda-feira, 19 de março de 2007
Idade: 14 anos
